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Doação de Órgãos e tecidos

Salve uma vida, você também.

                         Criado por alunos do SESI 349

Doação de órgãos.

A doação de órgãos ou de tecidos é um ato pelo qual manifestamos a vontade de doar uma ou mais partes do nosso corpo para ajudar no tratamento de outras pessoas.

​A doação pode ser de órgãos (rim, fígado, coração, pâncreas e pulmão) ou de tecidos (córnea, pele, ossos, válvulas cardíacas, cartilagem, medula óssea e sangue de cordão umbilical). A doação de órgãos como o rim, parte do fígado e da medula óssea pode ser feita em vida.

Para a doação de órgãos de pessoas falecidas, somente após a confirmação do diagnóstico de morte encefálica. Tipicamente, são pessoas que sofreram um acidente que provocou traumatismo craniano (acidente com carro, moto, quedas etc.) ou sofreram acidente vascular cerebral (derrame) e evoluíram para morte encefálica.

 

Doação após a morte​.

Se você quiser se tornar um doador, a atitude mais importante é informar esse desejo a seus familiares uma vez que, após sua morte, eles decidirão sobre a doação.

 

Como fazer a doação no momento da morte de um familiar.

 

Um dos membros da família pode manifestar o desejo de doar os órgãos e tecidos ao médico que atendeu o paciente ou à comissão intra-hospitalar de doação de órgãos e tecidos do hospital.

Pode também entrar em contato com a Central de Transplantes, que tomará as providências necessárias.

 

Como é a cirurgia para retirada dos órgãos.

 

A cirurgia para retirada dos órgãos é como qualquer outra, e todos os cuidados de reconstituição do corpo são obrigatórios pela Lei n° 9.434/1997.

Após a retirada dos órgãos, o corpo fica como antes, sem qualquer deformidade. Não há necessidade de sepultamentos especiais. O doador poderá ser velado e sepultado normalmente.

 

Fases do Processo de Doação de Órgãos​.

 

Se existe um doador em potencial, vítima de acidente com traumatismo craniano ou derrame cerebral (AVC), com confirmação da morte encefálica e autorização da família para a doação, a função dos órgãos deve ser mantida artificialmente.

Seguem-se, então, as seguintes ações:

  • A Central de Transplantes inicia os testes de compatibilidade entre o doador e os potenciais receptores, que aguardam em lista de espera.

  • Quando existe mais de um receptor compatível, a decisão sobre quem receberá o órgão passa por critérios previamente estabelecidos como: tempo de espera e urgência do caso.

  • A Central de Transplantes emite uma lista de potenciais receptores para cada órgão e comunica aos hospitais e às equipes de transplantes responsáveis pelos pacientes.

  • As equipes de transplantes, junto à Central de Transplantes, adotam as medidas necessárias – meio de transporte, cirurgiões e equipe multidisciplinar – para viabilizar a retirada dos órgãos.

  • Os órgãos são retirados e os transplantes realizados.

 

Morte Encefálica.

 

É a interrupção irreversível das atividades cerebrais, causada mais frequentemente por traumatismo craniano, tumor ou derrame. Como o cérebro comanda todas as atividades do corpo, quando este morre, significa a morte do indivíduo.​

Doação em vida.

É possível também a doação entre vivos, no caso de órgãos duplos (ex: rim). No caso do fígado e do pulmão, também é possível o transplante entre vivos, sendo que apenas uma parte do órgão do doador poderá ser transplantada no receptor.

O "doador vivo" é considerado uma pessoa em boas condições de saúde – de acordo com avaliação médica – capaz juridicamente e que concorda com a doação. Por lei, pais, irmãos, filhos, avós, tios e primos podem ser doadores. Não parentes podem ser doadores somente com autorização judicial.

Os órgãos e tecidos que podem ser obtidos de um doador vivo são:

  • Rim: por ser um órgão duplo, pode ser doado em vida. Doa-se um dos rins e tanto o doador quanto o transplantado podem levar uma vida perfeitamente normal;

  • Medula óssea: pode ser obtida por meio da aspiração óssea direta ou pela coleta de sangue;

  • Fígado ou pulmão: poderão ser doadas partes destes órgãos.

Coisas que você não sabe sobre transplante de órgãos.

O primeiro transplante de rim bem-sucedido foi feito em 1954, entre gêmeos idênticos. O fato dos pacientes serem gêmeos facilitou a operação, eliminando o problema de imunossupressão. Anos depois, o médico que conduziu a operação, Joseph Murray, ganhou o prêmio Nobel de Medicina por seu feito.

 

Já era de se esperar que com uma disparidade tão grande entre pessoas na lista de espera e número de doadores, houvesse um mercado negro de órgãos. O chamado “mercado vermelho” move enormes montantes de dinheiro clandestino no mundo inteiro. No entanto, no Irã as coisas são um pouco diferentes: ele é o único país do mundo em que a venda de órgãos é legal. De fato, as ruas que rodeiam os hospitais mais importantes da Teerã estão cheia de “avisos” de gente vendendo órgãos.

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Quando se fala em doação de órgãos, a maioria das pessoas pensam que isso é feito após a morte. No entanto, é possível doar um órgão enquanto você ainda está vivo. O tipo de doação em vida mais comum é a doação de um dos rins: cerca de 50% destes órgãos são doados por pacientes que ainda estão vivos. Mas também é possível doar parte do fígado, um pulmão ou inclusive o intestino delgado em vida.

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geral, um transplante de órgãos implica em extrair um órgão afetado e substituí-lo por um novo. Entretanto, isto nem sempre acontece com os transplantes de rim. Por se tratar de um órgão que encontra-se em um lugar um tanto incômodo para sua extração, os médicos fazem o transplante do novo rim sem remover os anteriores, a menos que seja necessário, por causa de infecções ou razões similares.

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Apesar de sua curta história, a ciência dos transplantes avança cada vez mais rápido. Em 2005, foi realizado na França o primeiro transplante de face do mundo. Mas os cientistas pensam em ir mais além e espera-se que em 2017 seja feito o primeiro transplante de cabeça. Os especialistas temem as consequências deste experimento, mas isto não amedrontou Valery Spiridonov, um homem nascido na Rússia que será o primeiro paciente a receber uma 'nova' cabeça.

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 Vinte e dois é o número de pessoas que morrem por dia à espera de um transplante. A escassez de órgãos é um verdadeiro problema mundial e os números só o deixam mais evidente.

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Os órgãos e tecidos mais usados para transplante são: pulmões, pâncreas, rins, fígado, intestino, estômago, medula óssea, ossos, pele, coração e córneas.

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O tipo mais comum de transplante é a transfusão de sangue. A transfusão é quando um receptor recebe o sangue de uma pessoa com tipagem sanguínea igual ou compatível com a sua.

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O fígado é o único órgão do corpo humano capaz de recuperar até 75% dos seus tecidos. Por isso que é tão comum o transplante de fígado entre vivos (ou, para usar a palavra correta, “intervivos”). Os médicos podem retirar parte do fígado de uma pessoa para doação que ele se regenerará.

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Pessoas com problemas renais e que, por isso, precisam de transplante são as que encontram a fila mais longa. São mais de 31 mil brasileiros esperando por um rim. Em segundo lugar estão os que precisam de córneas. A fila tem cerca de 24 mil pessoas. A terceira maior fila é a do fígado, com seis mil. Uma observação: os dados são de 2003.

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As listas de espera obedecem a dois critérios: ordem cronológica e urgência nos transplantes. Em alguns casos, como o do fígado, é pela gravidade da doença. Pacientes menores de 18 anos também têm prioridade.

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O tempo de retirada do coração, pulmão e pâncreas de uma pessoa com morte encefálica e implantação noutra viva nunca pode ultrapassar quatro horas.

 

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Se a família quiser doar o órgão de algum parente recém-falecido (isto é, com morte encefálica) e em condições de ser um doador, avise o médico, hospital ou a central de transplantes mais próxima. Os custos são inexistentes.

 

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Pesquisas feitas nos Estados Unidos e em outros países querem tornar possível, num futuro não muito distante, a doação de membros inteiros como braços e pernas.

 

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Você sabia que na China, os prisioneiros condenados à morte são obrigados a doar seus órgãos.

​Fontes das pesquisas retiradas.

Doação de órgãos
Doação após a morte​
Como fazer a doação no momento da morte de um familiar
Como é a cirurgia para retirada dos órgãos
Fases do Processo de Doação de Órgãos​
Morte Encefálica
Doação em vida
Coisas que você não sabe sobre transplante de órgãos
​Fontes das pesquisas retiradas.
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